quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Basta querermos!

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao
ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda
a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola
comum..

Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um
discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam
presentes.

Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:

- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é
feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras
crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números
como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus? '

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai,
mas ele continuou:

- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a
perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante
desta criança.

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns
meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:

- Pai, você acha que eles me deixariam jogar?

Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o
queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles,
isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me
de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O
menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus
companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação,
ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na
oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos
colocá-lo para bater até a nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a
resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para
o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou
alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona
rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as
bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para
continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria
Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à
possibilidade de ganhar o jogo?

Surpreendentemente, foi dado o
bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível,
porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou
posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de
maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro
arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos
companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o
bastão e encararam o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente
para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe
balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O
lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao
primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o
jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva,
longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da
base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a
primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha
corrido... Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos
arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o
jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a
bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo,
pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as
intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da
cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou:

- Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.

Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele
circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro
alcançou a segunda base, a curta parada adversária
colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:

- Corre para a terceira.

Ambas as equipes correram atrás dele gritando:

- Pedro, corre para a base principal.

Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o
ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido
o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.

- Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18
meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um
sorriso tão lindo no rosto do meu filho!

Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que
é realmente importante na vida. A amizade e a solidariedade nunca
sairão de moda.

Basta querermos!

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa ate eu chorei aqui..
realmente um sorriso vale muito..
vou passar para meu amogos (a)
abraço
Marcella

Anônimo disse...

obrigado por compartilhar o Blog do seu amigo..
Concordo ... plenamente ... beijoks na Alma ... Linda e Perene .... !
ohenriquef@bol.com.br
Rio de Janeiro, RJ

Anônimo disse...

obrigado por envio belo Blog do Santos
Oi amiga, muitas coisas mostramos aqui, falamos de amor, curiosidades, humor,amizades, etc...Mas exemplos como esse de solidariedade são muito marcantes em nossas vidas, eu fico muito emocionada com essa manifestação.
obrigada pelo envio amiga, hoje me tornei um pouco mais humana.
beijos neste seu coração lindo.
abraço para o poeta
Celia
http://br.youtube.com/user/celidirj2