sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Grandes Pensadores: Baruch Spinoza

Matéria do site http://www.mundodosfilosofos.com.br/spinoza.htm

Considerações Gerais

O pensamento de Descartes exercerá uma influência vasta no mundo cultural francês e europeu, diretamente até Kant e indiretamente até Hegel. E exerceu tal influência não tanto como sistema metafísico, quanto especialmente pelo espírito crítico, pelo método racionalista, implícito nas premissas do sistema e realizado apenas parcialmente pelo filósofo.

O desenvolvimento lógico do cartesianismo é representado por alguns grandes pensadores originais: Spinoza, Malebranche, Leibniz. Spinoza é a mais coerente e extrema expressão do racionalismo moderno depois do fundador e antes de Kant; Malebranche e Leibniz encontram, ao contrário, nas suas preocupações práticas, religiosas e políticas, limitações ao desenvolvimento lógico e despreocupado do racionalismo.

Ladeia estes três pensadores uma turma numerosa de cartesianos mais ou menos ortodoxos, particularmente na França na segunda metade do século XVII. Significativa é a influência que o criticismo e o racionalismo cartesianos exerceram sobre a cultura do século de Luís XIV, o século de ouro da civilização francesa; sobre a arte de Racine e de La Fontaine, sobre a poética de Boileau, a ética de La Bruyère, o pensamento de Bayle.

Descartes teve seguidores também em determinados meios religiosos de orientação platônico-agostiniana, mais ou menos ortodoxos. Os dois centros principais desse sincretismo são representados pelo Jansenismo e pelo Oratório. Brás Pascal, porém (se bem que, em parte, jansenista), grande físico e matemático, mas de um profundo sentimento religioso e cristão, parece ter tido intuição da falha da filosofia cartesiana.

À razão matemática, científica - espírito geométrico - que vale para o mundo natural mas não chega até Deus, contrapõe a razão integral - esprit de finesse - que leva até o cristianismo.

Descartes teve numerosos adversários e críticos no campo filosófico, entre os quais Hobbes. Entretanto, as oposições maiores contra o cartesianismo surgiram evidentemente no ambiente eclesiástico e político, quer católico quer protestante. Nesses ambientes houve a intuição de um perigo revolucionário para a religião e a ordem social, por causa do criticismo, mecanismo e infinidade do universo, próprios daquela filosofia.

E, no entanto, o cartesianismo forjou a mentalidade (racionalista-matemática) dos maiores filósofos até Kant. E também propôs os grandes problemas em torno dos quais girou a especulação desses filósofos, a saber: a relação entre substância finita de um lado, e entre espírito e matéria do outro. Daí surgiram o ontologismo e o ocasionalismo de Malebranche, a harmonia preestabelecida de Leibniz e o panteísmo psicofísico de Spinoza.

Baruch Spinoza

O racionalismo cartesiano é levado a uma rápida, lógica, extrema conclusão por Spinoza. O problema das relações entre Deus e o mundo é por ele resolvido em sentido monista: de um lado, desenvolvendo o conceito de substância cartesiana, pelo que há uma só verdadeira e própria substância, a divina; de outro lado introduzindo na corrente racionalista-cartesiana uma preformada concepção neoplatônica de Deus, a saber, uma concepção panteísta-emanatista. O problema, pois, das relações entre o espírito e a matéria é resolvido por Spinoza, fazendo da matéria e do espírito dois atributos da única substância divina.

Une os dois na mesma substância segundo um paralelismo psicofísico, uma animação universal, uma forma de pampsiquismo. Em geral, pode-se dizer que Descartes fornece a Spinoza o elemento arquitetônico, lógico-geométrico, para a construção do seu sistema, cujo conteúdo monista, em parte deriva da tradição neoplatônica, em parte do próprio Descartes.

Os demais racionalistas de maior envergadura da corrente cartesiana se seguem, cronologicamente, depois de Spinoza; entretanto, logicamente, estão antes dele, pois não têm a ousadia - em especial Malebranche - de chegar até às extremas conseqüências e conclusões racionalista-monista, exigidas pelas premissas cartesianas, detidos por motivos práticos-religiosos e morais, que não se encontram em Spinoza.

Com isto não se excluem, por parte deles, desenvolvimentos em outro sentido. Por exemplo, não se excluem os desenvolvimentos idealistas do fenomenismo racionalista por parte de Leibniz.

Vida e Obras

Baruch Spinoza nasceu em Amsterdam em 1632, filho de hebreus portugueses, de modesta condição social, emigrados para a Holanda. Recebeu uma educação hebraica na academia israelita de Amsterdam, com base especialmente nas Sagradas Escrituras. Demonstrando muita inteligência, foi iniciado na filosofia hebraica (medieval-neoplatônico-panteísta) e destinado a ser rabino.

Mas, depois de se manifestar o seu racionalismo e tendo ele recusado qualquer retratação, foi excomungado pela Sinagoga em 1656. Também as autoridades protestantes o desterraram como blasfemador contra a Sagrada Escritura. Spinoza reitrou-se, primeiro, para os arredores de Amsterdam, em seguida para perto de Leida e enfim refugiou-se em Haia. Aos vinte e cinco anos de idade esse filósofo, sem pátria, sem família, sem saúde, sem riqueza, se acha também isolado religiosamente.

Os outros acontecimentos mais notáveis na formação espiritual especulativa de Spinoza são: o contacto com Francisco van den Ende, médico e livre pensador; as relações travadas com alguns meios cristão-protestantes. Van den Ende iniciou-o no pensamento cartesiano, nas línguas clássicas, na cultura da Renascença; e nos meios religiosos holandeses aprendeu um cristianismo sem dogmas, de conteúdo essencialmente moralista.

Além destes fatos exteriores, nada encontramos de notável exteriormente na breve vida de Spinoza, inteiramente dedicada à meditação filosófica e à redação de suas obras. Provia pois às suas limitadas necessidades materiais, preparando lentes ópticas para microscópios e telescópios, arte que aprendera durante a sua formação rabínica; e também aceitando alguma ajuda do pequeno grupo de amigos e discípulos. Para não comprometer a sua independência especulativa e a sua paz, recusou uma pensão oferecida pelo "grande Condé" e uma cátedra universitária em Heidelberg, que lhe propusera Carlos Ludovico, eleitor palatino.

Uma tuberculose enfraquecera seu corpo. Após alguns meses de cama, Spinoza faleceu aos quarenta e quatro anos de idade, em 1677, em Haia. Deixou uma notável biblioteca filosófica; mas a sua herança mal chegou para pagar as despesas do funeral e as poucas dívidas contraídas durante a enfermidade.

Um traço característico e fundamental do caráter de Spinoza é a sua concepção prática, moral, de filosofia, como solucionadora última do problema da vida. E, ao mesmo tempo, a sua firme convicção de que a solução desse problema não é possível senão teoreticamente, intelectualmente, através do conhecimento e da contemplação filosófica da realidade.

As obras filosóficas principais de Spinoza são: a Ethica (publicada postumamente em Amsterdam em 1677), que constitui precisamente o seu sistema filosófico; o Tractatus theologivo-politicus (publicado anônimo em Hamburgo em 1670), que contém a sua filosofia religiosa e política.

A princípio desconhecido e atacado, o pensamento de Spinoza acabou por interessar e influenciar particularmente a cultura moderna depois de Kant (Lessing, Goethe, Schelling, Hegel, Schleiermacher, etc.), proporcionando ao idealismo o elemento metafísico monista, naturalmente filtrado através da crítica kantiana.

O Pensamento: Deus

A teologia de Spinoza é contida, substancialmente, no primeiro livro da Ethica (De Deo). Spinoza quereria deduzir de Deus racionalmente, logicamente, geometricamente toda a realidade, como aparece pela própria estrutura exterior da Ethica ordine geometrico demonstrata. Não nos esqueçamos de que o Deus spinoziano é a substância única e a causa única; isto é, estamos em cheio no panteísmo.

A substância divina é eterna e infinita: quer dizer, está fora do tempo e se desdobra em número infinito de perfeições ou atributos infinitos.

Desses atributos, entretanto, o intelecto humano conhece dois apenas: o espírito e a matéria, a cogitatio e a extensio. Descartes diminuiu estas substâncias, e no monismo spinoziano descem à condição de simples atributos da substância única.

Pensamento e extensão são expressões diversas e irredutíveis da substância absoluta, mas nela unificadas e correspondentes, graças à doutrina spinoziana do paralelismo psicofísico.

A substância e os atributos constituem a natura naturans. Da natura naturans (Deus) procede o mundo das coisas, isto é, os modos. Eles são modificações dos atributos, e Spinoza chama-os natura naturata (o mundo).

Os modos distinguem-se em primitivos e derivados. Os modos primitivos representam as determinações mais imediatas e universais dos atributos e são eternos e infinitos: por exemplo, o intellectus infinitus é um modo primitivo do atributo do pensamento, e o motus infinitus é um modo primitivo do atributo extensão.

As leis do paralelismo psicofísico, que governam o mundo dos atributos, regem naturalmente todo o mundo dos modos, quer primitivos quer derivados. Cada corpo tem uma alma, como cada alma tem um corpo; este corpo constituiria o conteúdo fundamental do conhecimento da alma, a saber: a cada modo de ser e de operar na extensão corresponde um modo de ser e de operar do pensamento. Nenhuma ação é possível entre a alma e o corpo - como dizia também Descartes - e como Spinoza sustenta até o fundo.

A lei suprema da realidade única e universal de Spinoza é a necessidade. Como tudo é necessário na natura naturans, assim tudo também é necessário na natura naturata. E igualmente necessário é o liame que une entre si natura naturans e natura naturata. Deus não somente é racionalmente necessitado na sua vida interior, mas se manifesta necessariamente no mundo, em que, por sua vez, tudo é necessitado, a matéria e o espírito, o intelecto e a vontade.

O Homem
Do primeiro livro da Ethica - cujo objeto é Deus - Spinoza passa a considerar, no segundo livro (De mente), o espírito humano, ou, melhor, o homem integral, corpo e alma. A cada estado ou mudança da alma, corresponde um estado ou mudança do corpo, mesmo que a alma e o corpo não possam agir mutuamente uma sobre o outro, como já se viu.

Não é preciso repetir que, para Spinoza, o homem não é uma substância. A assim chamada alma nada mais é que um conjunto de modos derivados, elementares, do atributo pensamento da substância única. E, igualmente o corpo nada mais é que um complexo de modos derivados, elementares, do atributo extensão da mesma substância. O homem, alma e corpo, é resolvido num complexo de fenômenos psicofísicos.

Mesmo negando a alma e as suas faculdades, Spinoza reconhece várias atividades psíquicas: atividade teorética e atividade prática, cada uma tendo um grau sensível e um grau racional.

A respeito do conhecimento sensível (imaginatio), sustenta Spinoza que é ele inteiramente subjetivo: no sentido de que o conhecimento sensível não representa a natureza da coisa conhecida, mas oferece uma representação em que são fundidas as qualidades do objeto conhecido e do sujeito que conhece e dispõe tais representações numa ordem fragmentária, irracional e incompleta.

Spinoza distingue, pois, o conhecimento racional em dois graus: conhecimento racional universal e conhecimento racional particular. A ordem oferecida pelo conhecimento racional particular nada mais é que a substância divina; abrange ela, na sua unidade racional, os atributos infinitos e os infinitos modos que a determinam.

E desse conhecimento racional intuitivo, místico, derivam necessariamente a felicidade e virtude supremas. Das limitações do conhecimento sensível decorrem o sofrimento e a paixão, dada a universal correspondência spinoziana entre teorético e prático.

Visto o paralelismo psicofísico de Spinoza, é claro que o conhecimento, no sistema spinoziano, não é constituído pela relação de adequação entre a mente e a coisa, mas pela relação de adequação da mens do sujeito que conhece a mens do objeto conhecido.

A Moral

Como é sabido, Spinoza dedica ao problema moral e à sua solução os livros III, IV e V da Ethica. No livro III faz ele uma história natural das paixões, isto é, considera as paixões teoricamente, cientificamente, e não moralisticamente. O filósofo deve humanas actiones non ridere, non lugere, neque detestari, sed intelligere; assim se exprime Spinoza energicamente no proêmio ao II livro da Ethica.

Tal atitude rigidamente científica, em Spinoza, é favorecida pela concepção universalmente determinista da realidade, em virtude da qual o mecanismo das paixões humanas é necessário como o mecanismo físico-matemático, e as paixões podem ser tratadas com a mesma serena indiferença que as linhas, as superfícies, as figuras geométricas.

Depois de nos ter oferecido um sistema do mecanismo das paixões no IV livro da Ethica, Spinoza esclarece precisamente e particularmente a escravidão do homem sujeito às paixões. Essa escravidão depende do erro do conhecimento sensível, pelo que o homem considera as coisas finitas como absolutas e, logo, em choque entre si e com ele.

Então a libertação das paixões dependerá do conhecimento racional, verdadeiro; este conhecimento racional não depende, entretanto, do nosso livre-arbítrio, e sim da natureza particular de que somos dotados.

No V e último livro da Ethica, Spinoza esclarece, em especial, a condição do sábio, libertado da escravidão das paixões e da ignorância. O sábio realiza a felicidade e a virtude simultânea e juntamente com o conhecimento racional.

Visto que a felicidade depende da ciência, do conhecimento racional intuitivo - que é, em definitivo, o conhecimento das coisas em Deus - o sábio, aí chegado, amará necessariamente a Deus, causa da sua felicidade e poder. Tal amor intelectual de Deus é precisamente o júbilo unido com a causa racional que o produz, Deus.

Este amor do homem para com Deus, é retribuído por Deus ao homem; entretanto, não é um amor como o que existe entre duas pessoas, pois a personalidade é excluída da metafísica spinoziana, mas no sentido de que o homem é idêntico panteisticamente a Deus. E, por conseguinte, o amor dos homens para com Deus é idêntico ao amor de Deus para com os homens, que é, pois, o amor de Deus para consigo mesmo (por causa precisamente do panteísmo).

Chegado ao conhecimento e à vida racionais, o sábio vive já na eternidade, no sentido de que tem conhecimento eterno do eterno. A respeito da imortalidade da alma, devemos dizer que é excluída naturalmente por Spinoza como sobrevivência pessoal porquanto pessoa e memória pertencem à imaginação. A imortalidade, então, não poderá ser entendida senão como a eternidade das idéias verdadeiras, que pertencem à substância divina.

De sorte que imortais, ou eternas, ou pela máxima parte imortais, serão as almas ou os pensamentos dos sábios, ao passo que às almas e aos pensamentos dos homens vulgares, como que limitados ao conhecimento e à vida sensíveis, é destinado o quase total aniquilamento no sistema racional da substância divina.

A Política e a Religião

Spinoza tratou particularmente do problema político e religioso no Tractatus theologico-politicus. Considera ele o estado e a igreja como meios irracionais para o advento da racionalidade. As ações feitas - ou não feitas - em vista das penas ou dos prêmios temporais e eternos, ameaçados ou prometidos pelo estado e pela igreja, dependem do temor e da esperança, que, segundo Spinoza, são paixões irracionais. Elas, entretanto, servem para a tranquilidade do sábio e para o treinamento do homem vulgar.

No estado de natureza, isto é, antes da organização política, os homens se encontravam em uma guerra perpétua, em uma luta de todos contra todos. É o próprio egoísmo que impede os homens a se unirem, a se acordarem entre si numa espécie de pacto social, pelo qual prometem renunciar a toda violência, auxiliando-se mutuamente. No entanto, não basta o pacto apenas: precisa o homem do arrimo da força para sustentar-se.

De fato, mesmo depois do pacto social, os homens não cessam de ser, mais ou menos, irracionais e, portanto, quando lhes fosse cômodo e tivessem a força, violariam, sem mais, o pacto. Nem há quem possa opor-se a eles, a não ser uma força superior, porquanto o direito sem a força não tem eficácia. Então os componentes devem confiar a um poder central a força de que dispõem, dando-lhe a incumbência e o modo de proteger os direitos de cada um. Só então o estado e verdadeiramente constituído.

Entretanto, o estado, o governo, o soberano podem fazer tudo o que querem: para isso têm o poder e, portanto, o direito, e se acham eles ainda no estado de pura natureza, do qual os súditos saíram.

O estado, porém, não é dominador supremo, porquanto não é o fim supremo do homem. Seu fim supremo é conhecer a Deus por meio da razão e agir de conformidade, de sorte que será a razão a norma suprema da vida humana.

O papel do estado é auxiliar na consecução racional de Deus. Portanto, se o estado se mantivesse na violência e irracionalidade primitivas, pondo obstáculos ao desenvolvimento racional da sociedade, os súditos - quando mais racionais e, logo, mais poderosos do que ele - rebelar-se-ão necessariamente contra ele, e o estado cairá fatalmente. Faltando-lhe a força, faltar-lhe-á também o direito. E de suas ruínas deverá surgir um estado mais conforme à razão. E, assim, Spinoza deduz do estado naturalista o estado racional.

O outro grande instituto irracional a serviço da racionalidade é, segundo Spinoza, a religião, que representaria um sucedâneo da filosofia para o vulgo. O conteúdo da religião positiva, revelada, é racional; mas é a forma que seria absolutamente irracional, pois o conhecimento filosófico de Deus decairia em uma revelação mítica; a ação racional, que deveria derivar do conhecimento racional com a mesma necessidade pela qual a luz emana do sol, decairia no mandamento divino heterônomo, a saber, a religião positiva, revelada, representaria sensivelmente, simbolicamente, de um modo apto para a mentalidade popular, as verdades racionais, filosóficas acerca de Deus e do homem; tais verdades podem aproveitar ao bem desse último, quando encarnadas nos dogmas.

Por conseguinte, o que vale nos dogmas não seria a sua formulação exterior, e sim o conteúdo moral; nem se deveria procurar neles sentidos metafísicos arcanos, porque o escopo dos dogmas é essencialmente prático a saber: induzir à submissão a Deus e ao amor ao próximo, na unificação final de tudo e de todos em Deus.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Decisão

por Lady Foppa

HOJE ORGANIZEI MEUS SONHOS EM SEQÜÊNCIA E PRIORIDADES
DESCARTEI AMORES DUVIDOSOS, AMORES FEITOS DE PROMESSAS
CAMUFLADOS SOB O MANTO DO AMANHÃ QUE NUNCA ACONTECE
POR MEDO, COVARDIA, COMODISMO, INSEGURANÇA OU... SEI LÁ.

NÃO QUERO MAIS ENIGMAS QUE DEVORAM MINHAS EXPECTATIVAS
NEM A FACE ENRUGADA DA TRISTEZA REFLETIDA NO MEU ESPELHO.
QUERO RECRIAR A CANÇÃO DA MINHA VIDA EM NOTAS DE ALEGRIA
E RESGATAR O PROJETO ORIGINAL DA MENINA QUE ERA FELIZ E SABIA.

HOJE EU DISSE ADEUS ÀS PROMESSAS CONSTRUÍDAS EM SÉRIES
E ABANDONEI AS UTOPIAS FEITAS EM CERÂMICA QUE TRINCARAM./
NÃO MAIS EMPRESTAREI MINHA ALMA A MOLDES DISFORMES
NEM USAREI AS LÁGRIMAS PARA UMEDECER O BARRO SEM ARTE.

NÃO QUERO O MARTÍRIO DE UM PARAÍSO DO OUTRO LADO DO MURO
NEM O MAPA PARA QUE EU SIGA PISTAS DE POTENCIAL VITÓRIA
QUERO A FELICIDADE BEIJANDO MINHA BOCA COM SOFREGUIDÃO
E O AMOR PRESENTE FAZENDO BAGUNÇA NO MEU CORAÇÃO.

domingo, 26 de outubro de 2008

Resposta ao plágio

Aparecida;

Lamento muito que você deliberadamente tenha plagiado um texto meu, afinal sempre permiti que os textos fossem encaminhados para qualquer um, claro sempre respeitando o direito intelectual, até por isso os envio para tantos grupos do yahoo, amigos e sites aonde escrevo.

Bacana você modificar o texto e colocar seu nome como sendo você quem fez .

Esperei uma semana por suas justificativas, como você não teve coragem de simplesmente me dizer o porque disso?

Tomo a liberdade de divulgar seu e-mail e seu nome, para que todos os grupos que assino, além de amigos, saibam o profundo respeito que você tem pelas pessoas, assim tomaram mais cuidado no futuro ao encaminhar qualquer texto para você.

Afinal uma pessoa que não sabe respeitar outra pessoa, não é digna de respeito.

Aparecida Donizete Tiso
tisodonizete@ yahoo.com. br

ps. Diferente de você eu não preciso plagiar ninguém, eu crio tenho capacidade para isso, há quando plagiar, muda o link pra tua página, tá apontando pra minha rs.

Abraços

sábado, 25 de outubro de 2008

Onde erramos?


Onde erramos?
(dos Santos)


Nos últimos dias temos assistido a tristes e cruéis fatos de nossa atual sociedade, são mortes e assassinatos, tragédias e bestialidades que poderiam ser evitadas facilmente, se houvesse um pouco de amor no coração das pessoas.

Hoje enquanto as pessoas se questionam por que um rapaz mata brutalmente uma menina de quinze anos proponho outra pergunta mais objetiva, onde erramos?

Sim, onde erramos?

Em que momento deixamos de lado o valor a vida, para nos preocuparmos única e exclusivamente com nosso individualismo, com nossas ambições e vaidades, quando passamos realmente a acreditar que absolutamente tudo vale à pena, mesmo que isso seja machucar, humilhar, enganar ou até matar pessoas?

E triste notar o atual estado de nossa sociedade, políticos baixos e corruptos, uma mídia preocupada apenas com dinheiro e traços no ibope, que manobra as massas e faz apologia constante ao crime, consumismo exagerado, religiosos com suas ganâncias e vaidades, como se tudo fosse aceito e plenamente permitido, mesmo que esta permissão seja à custa de tantas vidas.

Deveríamos hoje nós contestar não só por uma menina, mas como deixamos que os valores de outrora fossem perdidos e tão banalizados.

Valores estes como o amor, a tolerância, o respeito ao próximo, o perdão ao semelhante e finalmente a paz que só pode ser atingida quando entendemos que não cabe a um estado ou governo esta responsabilidade, mas sim, a cada um de nós.

Acredito que se todos pudessem por alguns segundos ouvir a voz do seu coração, e assim livres de preconceitos, prejulgamentos e vaidades, ajudassem as pessoas seja com um abraço, um sorriso ou apenas um prato de comida, esquecendo-se um pouco do ‘eu’, e lembrando-se mais do ‘nós’, certamente viveríamos em um mundo mais justo e fraterno.
Afinal a cada dia temos a chance de mudar o mundo onde vivemos, através da paz, respeito ao próximo, tolerância, humildade, perdão e principalmente Amor dentro do coração.

Paz profunda.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Deus existe?


"as religiões, ou mesmo a crença indivual num ser incorpóreo como inerentes ao misticismo humano. Para alguns é necessário, para outros não. É o meu caso. Mas defenderei qualquer amigo pelo seu livre arbítrio místico. Sim, o homem criou a religião (leia-se Coulanges de Fustel, A cidade antiga). Eu sempre me pergunto por que maçons e rosacruzes não mencionam Nietzch, Shoppenhauer ou Jeremy Bentham, sem citar outros, que tiraram a humanidade do ranço servilista religioso. Um abraço"

Raffert
====================================================

Caro amigo, muito me honra seu justo comentário ao texto 'Frases e partes de uma mesma verdade 2'.
Então, Deus existe?

Refleti sobre teu comentário e cheguei a minha conclusão, que de bom grado dividirei com você.
Poderia tentar lhe provar que Deus existe, e no fim seriamos como dois tolos, tentando provar um ao outro qual tem razão.

Por isso, assim lhe digo: 'Assim tu o decidas amigo'.

Bem sabemos que a verdade é relativa, depende de nossas crenças, de nosso aprendizado, e daquilo que julgamos como certo ou errado, por isso séria um erro tentar convencê-lo do contrário.

Prefiro crer, que toda a mudança vem de dentro para fora, e não o contrário, por isso crer se
Deus existe ou não, é algo intransferível e pessoal de cada homem ou mulher.

Isso me faz lembrar da história do antigo Mestre, quanto indagado por seu discípulo.
O discípulo de modo a provar o equivoco do mestre, escondeu uma ave em suas mãos, dependendo da resposta do sábio ele a mataria ou a deixaria viver.

Sem pensar o discípulo perguntou
- Mestre esta ave que tenho em minhas mãos, viverá ou morrerá?

O mestre com a sabedoria do Universo, assim o disse:
- ASSIM TU O DECIDES, POIS A ESCOLHA É SUA.

Paz profunda.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Amar é...



Amar é...
( dos Santos )

Amar é,
Belo campo florido
De versos e juras
Paixões e amores
Que pela eternidade ousa ser

Sentimento que o tempo não cala
Primavera que não se acaba
Chama que não se apaga

Caminho simples e bonito
Alegre e divino,
Que sai pela noite
Toca o véu do infinito
Torna-se eterno e indivisível

Esperando assim,
Transformar palavras em emoções
Mentes em corações.

respeite os direitos autorais

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Grandes Pensadores: Voltaire

François-Marie Arouet (21 de novembro de 1694 – 30 de maio de 1778), mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio.

Voltaire foi um escrito prolífico, e produziu obras em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.

Ele foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.

Voltaire foi um dentre muitas figuras do Iluminismo (juntamente com John Locke e Thomas Hobbes) cujas obras e idéias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana.
Carreira

Iniciado maçom no dia 7 de fevereiro de 1778 numa das cerimônias mais brilhantes da
história da maçonaria mundial, a Loja Les Neuf Soeurs, Paris, inicia ao octogenário

Voltaire, que ingressa no Templo apoiado no braço de Benjamin Franklin, embaixador dos EUA na França nessa data. A sessão foi dirigida pelo Venerável Mestre Lalande na presença de 250 irmãos. O venerável ancião, orgulho da Europa, foi revestido com o avental que pertenceu a Helvetius e que fora cedido, para a ocasião, pela sua viúva. Voltaire falece três meses depois.

Voltaire foi um teórico sistemático, mas um propagandista e polemista, que atacou com veemência todos os abusos praticados pelo Antigo Regime. Tinha a visão de que não importava o tamanho de um monarca, deveria, antes de punir um servo, passar por todos os processos legais, e só então executar a pena, se assim consentido por lei. Se um príncipe simplesmente punisse e regesse de acordo com o seu bem-estar, seria apenas mais um "salteador de estrada ao qual se chama de 'Sua Majestade'".

As idéias presentes nos escritos de Voltaire estruturam uma teoria coerente, que em muitos aspectos expressa a perspectiva do Iluminismo.

Defendia a submissão ao domínio da lei, baseava-se em sua convicção de que o poder devia ser exercido de maneira racional e benéfica.
Por ter convivido com a liberdade inglesa, não acreditava que um governo e um Estado ideais, justos e tolerantes fossem utópicos. Não era um democrata, e acreditava que as pessoas comuns estavam curvadas ao fanatismo e à superstição. Para ele, a sociedade deveria ser reformada mediante o progresso da razão e o incentivo à ciência e tecnologia.

Assim, Voltaire transformou-se num perseguidor ácido dos dogmas, sobretudo os da Igreja católica. Sobre essa postura, o catedrático de filosofia Carlos Valverde escreve um surpreendente artigo, no qual documenta uma suposta mudança de comportamento do filósofo francês em relação à fé cristã, registrada no tomo XII da famosa revista francesa

Correpondance Littérairer, Philosophique et Critique (1753-1793). Tal texto traz, no número de abril de 1778, páginas 87-88, o seguinte relato literal de Voltaire:

"Eu, o que escreve, declaro que havendo sofrido um vômito de sangue faz quatro dias, na idade de oitenta e quatro anos e não havendo podido ir à igreja, o pároco de São Suplício quis de bom grado me enviar a M. Gautier, sacerdote. Eu me confessei com ele, se Deus me perdoava, morro na santa religião católica em que nasci esperando a misericórdia divina que se dignará a perdoar todas minhas faltas, e que se tenho escandalizado a Igreja, peço perdão a Deus e a ela. Assinado: Voltaire, 2 de março de 1778 na casa do marqués de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marqués de Villevielle. Meu amigo."

Este relato foi reconhecido como autêntico por alguns, pois estaria confimado por outros documentos que se encontram no número de junho da mesma revista, esta de cunho laico, decerto, uma vez que editada por Grimm, Diderot e outros enciclopedistas. Já outros questionam a necessidade de alguém que já acredita em Deus ter que converter-se a uma religião específica, como o catolicismo.

Voltaire morreu em 30 de maio de 1778. A revista lhe exalta como "o maior, o mais ilustre e talvez o único monumento desta época gloriosa em que todos os talentos, todas as artes do espírito humano pareciam haver se elevado ao mais alto grau de sua perfeição".

A família quis que seus restos repousassem na abadia de Scellieres. Em 2 de junho, o bispo de Troyes, em uma breve nota, proíbe severamente ao prior da abadia que enterre no sagrado o corpo de Voltaire. Mas no dia seguinte, o prior responde ao bispo que seu aviso chegara tarde, porque - efetivamente - o corpo do filósofo já tinha sido enterrado na abadia.

A Revolução trouxe em triunfo os restos de Voltaire ao panteão de Paris - antiga igreja de Santa Genoveva - , dedicada aos grandes homens. Na escura cripta, frente a de seu inimigo Rousseau, permanece até hoje a tumba de Voltaire com este epitáfio:

"Aos louros de Voltaire. A Assembléia Nacional decretou em 30 de maio de 1791 que havia merecido as honras dadas aos grandes homens".
Voltaire introduziu várias reformas na França, como a liberdade de imprensa, um sistema imparcial de justiça criminal, tolerância religiosa, tributação proporcional e redução dos privilégios da nobreza e do clero.

Obras


• Édipo, 1718
• Mariamne (ou Hérode et Mariamne), 1724
• La Henriade, 1728
• História de Charles XII, 1730
• Brutus, 1730
• Zaire, 1732
• Le temple du goût, 1733
• Cartas filosóficas, 1734
• Adélaïde du Guesclin, 1734
• Le fanatisme ou Mahomet, (escrita em 1736, representada em 1741)
• Mondain, 1736
• Epître sur Newton, 1736
• Tratado de Matafísica, 1736
• L'Enfant prodigue, 1736
• Essai sur la nature du feu, 1738
• Elementos da Filosofia de Newton, 1738
• Zulime, 1740
• Mérope, 1743
• Zadig ou o destino, 1748
• Sémiramis 1748
• Le monde comme il va, 1748
• Nanine, ou le Péjugé vaincu, 1749
• Le Siècle de Louis XIV, 1751
• Micrômegas, 1752
• Rome sauvée, 1752
• Poème sur le désastre de Lisbonne, 1756
• Essai sur les mœurs et l'esprit des Nations, 1756
• Histoire des voyages de Scarmentado écrite par lui-même, 1756
• Cândido ou o otimismo, 1759
• Le Caffé ou l'Ecossaise, 1760
• Tancredo, 1760
• Histoire d'un bon bramin, 1761
• La Pucelle d'Orléans, 1762
• Tratado sobre a tolerância, 1763
• Ce qui plait aux dames, 1764
• Dictionnaire philosophique portatif, 1764
• Jeannot et Colin, 1764
• De l'horrible danger de la lecture, 1765
• Petite digression, 1766
• Le Philosophe ignorant, 1766
• L'ingénu, 1767
• L'homme aux 40 écus, 1768
• A princesa da Babilônia, 1768
• Canonisation de saint Cucufin, 1769
• Questions sur l'Encyclopédie, 1770
• Les lettres de Memmius, 1771
• Il faut prendre un parti, 1772
• Le Cri du Sang Innocent, 1775
• De l'âme, 1776
• Dialogues d'Euhémère, 1777
• Irene, 1778
• Agathocle, 1779
• Correspondance avec Vauvenargues, établie en 2006

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

AMOR E PERSEGUIÇÃO

'As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus
problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter
resolvido os seus problemas.'

Copiem. Decorem. Aprendam.
Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos
bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus.
Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto
dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros.

Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa
apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois lhe ensinaram
que só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Amor não é medicamento.
Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se
aproximará, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor
quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser
ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as
bactérias da solidão e da falta de auto-estima.

Você já ouviu muitas vezes alguém dizer : 'quando eu menos esperava,
quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu'. Claro, o amor não
é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de
tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo :
antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo,
de curtir a vida.
Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais
dará certo.

Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores,
quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então
surgir diante de você sem máscara e sem fantasia.
É esta a condição. É pegar ou largar.

Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor :
ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada.

Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam
suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por
causa dos erros que cometem.

Felicidade é serenidade.
Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes
encantados.
O amor é o prêmio para quem relaxa.

domingo, 19 de outubro de 2008

Egrégora

Egrégora por.: Guilherme Alípio

Egrégora provém do grego egrégoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc.

Egrégora é como um filho coletivo, produzido pela interação "genética" das diferentes pessoas envolvidas. Se não conhecermos o fenômeno, as egrégoras vão sendo criadas a esmo e os seus criadores tornam-se logo seus servos já que são induzidos a pensar e agir sempre na direção dos vetores que caracterizaram a criação dessas entidades gregárias.

Serão tanto mais escravos quanto menos conscientes estiverem do processo. Se conhecermos sua existência e as leis naturais que as regem, tornamo-nos senhores dessas forças colossais. Por axioma, um ser humano nunca vence a influência de uma egrégora caso se oponha frontalmente a ela. A razão é simples. Uma pessoa, por mais forte que seja, permanece uma só.

A egrégora acumula a energia de várias, incluindo a dessa própria pessoa forte. Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando à egrégora para que ela incorpore às dos demais e o domine. A egrégora se realimenta das mesmas emoções que a criaram.

Como ser vivo, não quer morrer e cobra o alimento aos seus genitores, induzindo-os a produzir, repetidamente, as mesmas emoções. Assim, a egrégora gerada por sentimentos de revolta e ódio, exige mais revolta e ódio.

No caso dos partidos ou facções extremistas, por exemplo, são os intermináveis atentados. No das revoluções, freqüentemente, os primeiros líderes revolucionários a alcançar o poder passam de heróis a traidores. Terminam os seus dias exatamente como aqueles que acabaram de destronar (segundo Richelieu, ser ou não ser um traidor, é uma questão de datas). Já a egrégora criada com intenções saudáveis, tende a induzir seus membros a continuar sendo saudáveis. A egrégora de felicidade, procura "obrigar" seus amos a permanecer sendo felizes. Dessa forma, vale aqui a questão: quem domina a quem?

Conhecendo as leis naturais, você canaliza forças tremendas, como o curso de um rio, e as utiliza em seu benefício. A única maneira de vencer a influência da egrégora é não se opor frontalmente a ela. Para tanto é preciso ter Iniciação, estudo e conhecimento suficiente sobre o fenômeno.

Como sempre, as medidas preventivas são melhores do que as corretivas. Portanto, ao invés de querer mudar as características de uma determinada egrégora, o melhor é só gerar ou associar-se a egrégoras positivas. Nesse caso, sua vida passaria a fluir como uma embarcação a favor da correnteza. Isso é fácil de se conseguir.

Se a egrégora é produzida por grupos de pessoas, basta você se aproximar e freqüentar as pessoas certas: gente feliz, descomplicada, saudável, de bom caráter, boa índole. Mas também com fibra, dinamismo e capacidade de realização; sem vícios nem mentiras, sem preguiça ou morbidez.

O difícil é diagnosticar tais atributos antes de se relacionar com elas. Uma vez obtido o grupo ideal, todas as egrégoras geradas ou nas quais você penetre, vão induzi-lo à saúde, ao sucesso, à harmonia e à felicidade. Os antigos consideravam a egrégora um ser vivo, com força e vontade próprias, geradas a partir dos seus criadores ou alimentadores, porém independente das de cada um deles. Para vencê-la ou modificá-la, seria necessário que todos os genitores ou mantenedores o quisessem e atuassem nesse sentido.

Acontece que, como cada um individualmente está sob sua influência, praticamente nunca se consegue superá-la. Se você ocupa uma posição de liderança na empresa, família, clube, etc., terá uma arma poderosa para corrigir o curso de uma egrégora. Poderá afastar os indivíduos mais fracos, mais influenciáveis pelos condicionamentos impostos pela egrégora e que oponham mais resistência às mudanças eventualmente propostas.

É uma solução drástica, sempre dolorosa, mas às vezes imprescindível. Se, entretanto, você não ocupa posição de liderança, o mais aconselhável é seguir o ditado da sabedoria popular: os incomodados que se mudem. Ou seja, saia da egrégora, afastando-se do grupo e de cada indivíduo pertencente a ele. Isso poderá não ser muito fácil, mas é a melhor solução. Outro fator fundamental neste estudo é o da incompatibilidade entre egrégoras.

Como todo ser humano está sujeito a conviver com a influência de algumas centenas de egrégoras, a arte de viver consiste em só manter no seu espaço vital egrégoras compatíveis. Sendo elas, forças grupais, um indivíduo será sempre o elo mais fraco.

Se estiverem em dessintonia umas com as outras, geram um campo de força de repulsão e se você está no seu comprimento de onda, ao repelirem-se mutuamente, elas rasgam-no ao meio, energeticamente. Dilaceram suas energias, como se você estivesse sofrendo o suplício do esquartejamento, com um cavalo amarrado em cada braço e em cada perna, correndo em direções opostas. Esse esquartejamento traduz-se por sintomas, tais como ansiedade, depressão, nervosismo, agitação, insatisfação ou solidão. Num nível mais agravado, surgem problemas na vida particular, familiar, afetiva, profissional e financeira, pois o indivíduo está disperso e não centrado.

No grau seguinte, surgem neuroses, fobias, paranóias, psicopatologias diversas, que todos percebem, menos o mesclante. Finalmente, suas energias entram em colapso e surgem somatizações concretas de enfermidades físicas, das quais, uma das mais comuns é o câncer. Isso tudo, sem mencionar o fato de que duas ou mais correntes de aperfeiçoamento pessoal, se atuarem simultaneamente sobre o mesmo indivíduo, podem romper seus chakras, já que cada qual induz movimento em velocidades, ritmos e até sentidos diferentes nos seus centros de força.

Com relação à compatibilidade, há algumas regras precisas, das quais pode ser mencionada aqui a seguinte: as egrégoras semelhantes são incompatíveis na razão direta da sua semelhança; as diferentes são compatíveis na razão direta da sua dessemelhança.

Você imaginava o contrário, não é? Todo o mundo se engana ao pensar que as semelhantes são compatíveis e ao tentar a coexistência de forças antagônicas, as quais terminam por destruir o estulto que o intentara.

Quer um exemplo da regra acima? Imagine que um homem normal tenha uma egrégora de família, uma de profissão, uma de religião, uma de partido político, uma de clube de futebol, uma de raça, uma de país e assim sucessivamente.

Como são diferentes entre si, conseguem coexistir sem problemas. Aquele homem poderia ter qualquer profissão e qualquer partido político, torcer por qualquer clube e freqüentar qualquer igreja. Agora imagine o outro caso. Esse mesmo homem resolve ter duas famílias, torcer para vários clubes de futebol, pertencer a partidos políticos de direita e de esquerda ao mesmo tempo, exercer a medicina e a advocacia simultaneamente e ser católico aos domingos, protestante às segundas e judeu aos sábados!

Convenhamos que a pessoa em questão é psiquiatricamente desequilibrada. Não obstante, é o que muita gente faz quando se trata de seguir correntes de aperfeiçoamento interior: a maioria acha que não tem importância misturar aleatoriamente

Yôga, tai-chi, rei-ki, macrobiótica, teosofia e quantas coisas mais se lhe cruzarem pela frente. Então, bom proveito na sua salada mista!

"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe PODER"(Abraham Lincoln)

Link's úteis

Ordem Rosa Cruz - AMORC

Caminho de Santiago de Compostela

Clube do Tarô

Gaia

Vya Estelar

Voltar

Sites onde escrevo

Luso Poemas

Recanto das Letras

Site de Poesias

Voltar

Obras Públicadas

Livro(s) Publicado(s)

Antologia Folhas ao Vento (2008)
Editora AG

E-book(s)

Versos e reversos (2007)

Ao Amor por vontade (2007)

Meu pequeno mundo (2009)


Voltar

sábado, 18 de outubro de 2008

QUERO-TE...


QUERO-TE...
(M. do Carmo de Assis)

Quero abrandar teu orgulho
Despertar os teus desejos
Explorar pontos sensíveis
Com doces e molhados beijos

Quero te acariciar
Desbravando teu encanto
Lambuzar teu corpo em mel
E te sentir ofegante

Quero sentir os meus seios
Tocados por tuas mãos
Seu corpo todo a tremer
Enlouquecido de paixão

Quero fazer minha língua
Navegar em tua boca
Ficar dois corpos colados
Num gostoso gozo louco.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

TEMPO DE LUTAR


TEMPO DE LUTAR
( Liane Furiatti )

Por vezes canso da luta empreendida.
Quedo-me por tantas vezes, cansada,
como se possível deixar escoar a vida
pelas feridas das batalhas enfrentadas.

Por tantas vezes não são a lutas que abatem
o ânimo, a coragem ou a esperança mantida.
Penso se não é preferível que me matem
a entregar os sonhos, por qual vale o combate?
A rendição seria afronta a todas as verdades
pois não existe um preço para a dignidade
ainda que tombem em sacrifício de amizade.

Estou cansada, dá-me guarida por um momento.
Deixa-me refazer-me em teus braços, e no tempo
de lutar ter em mim a força do teu sentimento.

domingo, 12 de outubro de 2008

Não quero


NÃO QUERO

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!

"Que o Amor possa curar, reviver e recriar
E assim, que possas sem ter,
continuar a Amar."

sábado, 11 de outubro de 2008

O tamanho das pessoas

O Tamanho das Pessoas...

Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...

Uma pessoa é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu, quando te trata com carinho e respeito, quando te olha nos olhos e sorri .

É pequena para ti quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor

Uma pessoa é gigante para ti quando se interessa pela tua vida, quando procura alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto contigo.

E pequena quando se desvia do assunto.Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos da moda.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.

O nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de acções e reacções, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho...

William Shakespeare.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Amor nunca acaba quando dizemos adeus


















O Amor nunca acaba quando dizemos adeus
( dos Santos )

Em um reino distânte, perdido pelos séculos, um amor impossível foi escrito em uma carta de amor.

A você;

Escrevo em linhas o que meu coração sente hoje.Deverás fosse fácil falar em despedidas, mas nunca é, mas neste instante ao invés de falar sobre dor e lágrimas, prefiro falar sobre amor, e o que aprendi com esse amor.

Falar dos momentos intensos e marcantes, dos beijos loucos e apaixonados, e daquilo que me deu mesmo sem saber.Falar da coragem que aprendi a ter para acreditar em meus sonhos, para me entregar há um amor verdadeiro, de corpo e alma, sem medos ou culpas.

Coragem para lutar até o último minuto por você, estando disposto a abrir mão de tudo até da própira vida.Você foi uma benção em minha vida, me deu mais que amor ensinou-me a acreditar em mim, e jamais esquecerei isso.

Eu quis por milhares de vezes que o destino me trouxe-se você, mas talvez não seja esse o plano de Deus. Quem sabe deveríamos apenas nos conhecer, viver este amor intenso, e seguir nossos caminhos com a certeza que temos sim nossa metade, por mais triste que seja se separar.

Independente de tudo, o que fica não são os últimos dias, as lágrimas ou a tristeza da partida.Ficará teu sorriso, nosso olhar apaixonado, o seu modo de ser e as lembranças de um sonho que vivemos de verdade.

Bem sei que homens passam a vida sem saber o que é amar, enquanto eu amei com toda força minha alma gêmea, lutei o bom combate acreditando na força do verdadeiro amor, não me sinto derrotado, mas sim um vencedor, por entender que a vida só tem sentido quando amamos e deixamos nos levar pelo amor.

Hoje percebo que este amor tão intenso e verdadeiro será sempre eterno, pois o amor não se faz de corpos, olhares, mas da pureza de um coração que se entrega sem esperar nada em troca.

Obrigado por me ensinar a amar, eu te amo, e que você possa ser feliz.

Sei que um dia nos encontraremos, talvez não aqui, não nessa vida, porque um amor verdadeiro nunca acaba quando dizemos adeus. Um dia nos reencontraremos sim, mas sem barreiras, apenas nos dois, apenas UM, para sempre.
Beijos com amor.

"Ainda que eu falasse a língua dos homens, que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria..." (1 Coríntios 13)

sábado, 4 de outubro de 2008

ILUSÕES DO AMANHÃ

ILUSÕES DO AMANHÃ
( Alexandre Lemos )

'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'

Este poema foi escrito por um aluno da APAE, pela sociedade, chamado, de 'excepcional'. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, e idade mental de 15, divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem 'normais' não acreditam? Precisamos repensar muitas coisas.