domingo, 17 de maio de 2009

O círculo do Ódio

( dos Santos )

Olá amigos;

Muitas vezes em nossa vida nos deparamos com situações e atitudes negativas por parte de outras pessoas, geralmente são motivadas pela inveja, vaidade, ódio ou rancor, gerando assim o famoso círculo do ódio que nada mais é do que o amor distorcido ou a falta dele.

Poderíamos citar como exemplo o homem que passa a agir de maneira leviana ou maledicente em relação aos seus semelhantes apenas para reter ou chamar a atenção, como sua vaidade pessoal lhe impede de ver o real produto de suas ações, passa então a alimentar uma atitude mental negativa que além de lhe trazer eventuais doenças o afasta de um ambiente mental sadio e conseqüentemente o isola de outras pessoas.

Enganam-se os que acreditam que este círculo apenas é criado por palavras ou atitudes, lembremos que o pensar constitui forma poderosa de vibração que termina assim por afetar o individuo que a prática.

Contudo o circulo do ódio nunca afeta apenas a pessoa em si, termina sempre por afetar o ambiente e as pessoas a sua volta, gerando assim um clima propício para desentendimentos, mentiras, brigas, raiva, intolerância etc.

Como na maioria das vezes a resposta a essa atitude negativa é apenas mais ódio, o individuo que o faz acredita que ao agir desta maneira apenas se defende do mundo exterior, e com isso cria o hábito vicioso passando a agir naturalmente sempre desta maneira.

Já para as pessoas atingidas ou vitimas deste circulo cabe a atitude de tolerar e silenciar perante a negatividade, não permitindo assim que o círculo entre em sua vida ou afete seu dia a dia.
Afinal compreendem que não é alimentando uma atitude negativa que romperam com o circulo, assim sendo preferem calar-se perante a maldade negando o presente que lhe é dado, ao fazer isso terminam por obrigar o individuo a uma mudança de atitude, além claro de manter em harmonia seu estado físico e mental.

Baseiam esta atitude positiva no exemplo do grande mestre quando açoitado pelos soldados, em um ato infinito de amor virá sua outra face mostrando assim que compreende que cada indivíduo encontra-se no grau evolucional que lhe compete, e muitas vezes é apenas escravo dos seus desejos (ego) e não senhor de suas vontades.

Como não percebe sua situação de escravo passa a vida inteira a implorar por migalhas de atenção e reconhecimento, pois não é capaz de ver por de traz de seus sentimentos, se o fosse perceberia claramente que apenas quando passa a buscar dentro de si pode verdadeiramente encontrar a paz e o amor.

Paz profunda.

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